Overcooked (Review)





Convenhamos, Overcooked tem 1/10 de diversão jogando sozinho do que você teria com seu amigo, namorada, etc... As “brigas” e zoeiras são o que torna o jogo divertido, então, se for jogar sozinho, não recomendo.

HISTÓRIA
De longe a história não é o foco do jogo, ela está lá só para dizer um motivo de você estar fazendo tudo aquilo e lhe levar para um final. Ela é simples, mas cumpre sua função.

TRILHA SONORA
A trilha é bem viciante. São músicas que ficam na cabeça e tu cantas o ritmo junto. Cada estilo de fase tem uma música própria (ex: fase do gelo tem uma música, sala espacial tem outra). Todavia, são músicas tocadas em loop, o que realmente não tem problema, se não fossem tão repetitivas. Cada fase tem seu som, mas é sempre a mesma música, podendo se tornar enjoativo com o tempo. 

Os sons do jogo, em geral, são bem feitos, mas nada mais que isso. A “dublagem”e o som de restaurante (quando tu deixas a tela em pause) são bem polidos e com detalhes.

ARTE
A arte do jogo é muito bonita. Claro, repetem os mesmos Assets, mas a modelagem Low Poly traz um traço divertido, fofinho e que possa ser jogado para qualquer idade (infelizmente, acredito que o jogo ficou meio “pesado” para o estilo, principalmente no menu inicial). 
A variedade de personagens é interessante e dá para se identificar com vários! 

GAMEPLAY
O melhor do jogo, sem sombra de dúvidas. Ele foi bem “inovador”, por assim dizer. Jogar acompanhado é fantástico, já que é possível dividir as tarefas e montar uma estratégia antes ou durante a partida. Claro, sempre haverá um lado que ficará com mais coisas para fazer, então você deixa a pessoa que joga melhor com esse serviço (no caso, minha namorada o deixou para mim ehehe).

A mecânica é simples, mas divertida e eficaz, fazendo com que qualquer um, inclusive quem não joga muitos games, consiga se adaptar facilmente. O level Design é o que realmente faz as mecânicas serem interessantes. Os obstáculos em cada cenário criam uma dificuldade que nem sempre é superada da melhor forma. Sempre há diferentes maneiras de contornar esse obstáculo. Dependendo da fase, demora um pouco para entender como vencer e conseguir as tão aclamadas três estrelas. A variedade de desafios é bem grande, então é difícil ficar enjoativo (a menos que você jogue a mesma fase 20x).

Infelizmente, não é toda fase que foi bem pensada. Tem algumas que são extremamente chatas e difíceis de superar, não por serem realmente difíceis, mas por terem sido má planejadas. Ainda bem que essas fases são a minoria.
A dificuldade do jogo é um ponto excelente. Conforme você progride, realmente se torna bom (tipo Dark Souls). Fases que eu apanhei pra ficar com uma ou duas estrelas, depois que revisitei, tirei três estrelas de primeira e sem dificuldade. Você aprende e se torna melhor, desenvolve técnicas e estratégias diferentes. Isso é bem gratificante como jogo, já que não são somente números que fazem a diferença (vulgo jogos que você tem que ficar farmando e grindando).

OBS: Uma breve dica. Tem um mini dash (aperta B)! Eu nunca tinha percebido isso até quase o final do jogo, onde deixou tudo MUITO mais fácil! Como era só pegar/colocar e cortar ingredientes, nunca apertei os outros botões, e, quando percebi, tinha isso (HAHAHA), então fica a dica!

CONSIDERAÇÕES FINAIS

GRÁFICOS: 8.5/10 (modelagem low poly bem fofinha e que agrada quase todos os públicos. Mas repete muitos Assets).

GAMEPLAY: 9.5/10 (simples, mas divertido. Ótima variedade de fases e desafios, mas algumas são meio ruins).

TRILHA SONORA: 7.5/10 (é bem legal, mas acaba se tornando demasiadamente repetitiva).

DIFICULDADE: 10/10 (ótima dificuldade, nada muito injusto nem nada muito fácil. Jogador se torna melhor no jogo e as primeiras fases se tornam fáceis por “instinto”).

NOTA FINAL: 9/10
Um ótimo jogo para se jogar acompanhado. Pode chamar seu amigo, sua namorada, sua mãe, seu cachorro, ou qualquer outra pessoa, que é muito provável que ela irá gostar. A facilidade dos controles faz com que a maioria do público se adapte rápido. Garanto que vocês vão passar por várias gargalhadas juntos!

Análise feita por Nicholas Doviggi.

Comentários